Kayn é um campeão conhecido pelos jogadores pelos jogadores pelo seu dano e, pelo fato mais importante, que é você ter a oportunidade de ter a opção de jogar com dois modos em um CHAMP,
quando você está jogando com o ceifador das sombras, pode optar por virar o Darkin que é liberado quando kayn bate em campeão corpo a corpo, nesse modo kayn se transforma em uma criatura mais tanque, que possui grande regeneração de vida.
Caso não queira o Darkin, você pode se transformar em Assassino das Sombras, que possui o dano aumentado nas SKILLS e em ataques básicos, além disso ele ganha mais velocidade de movimento.
Para se transformar é recomendada uma "regra" que consiste em: se no outro time tem muito tanque, é melhor se transformar em darkin, caso tenha campeões que causam muito dano é melhor o assassino das sombras.
A história dele é:
Kayn sorriu, parado na sombra do noxtoraa, cercado por soldados mortos, e achando tudo muito irônico. Esses arcos triunfais de pedra negra foram construídos em homenagem à força de Noxus; para dar medo e exigir lealdade de todos que passassem por baixo deles. Agora, esse tinha virado uma lápide, um monumento a força e arrogância falsas, e um símbolo dos guerreiros derrotados pelo próprio medo.
Kayn apreciava o medo. E contava com ele. O medo era uma arma, e enquanto seus irmãos da Ordem das Sombras tinham aprendido a usar katanas ou shurikens, Kayn tinha aprendido a usar o medo.
No entanto, ao sentir pela primeira vez em anos o solo noxiano sob seus pés, em meio a tantos soldados mortos e prestes a serem esquecidos, ele se sentiu incomodado. A sensação de incômodo pairava no ar como a pressão que se forma antes de uma tempestade e implora para ser liberada.
Nakuri, um acólito da Ordem e colega de Kayn, segurou firmemente sua espada e se preparou para uma luta mais pessoal. Justiça seja feita, ele quase conseguiu esconder o tremor em sua voz. "O que você decide, irmão?"
Kayn não respondeu. Suas mãos permaneceram caídas e vazias ao lado do seu corpo. Ele sabia que estava no controle. Mesmo assim, ele teve uma leve sensação de déjà-vu vu, algo como um sonho. Veio como um flash, e depois sumiu.
Uma voz surgiu do espaço vazio entre eles — uma voz sombria e perversa que ecoava com gritos sofridos de mil campos de batalha, desafiando os dois a tomarem uma atitude.
"Quem vai se mostrar digno?"
Zed tinha invocado seu melhor aluno.
Os Espiões da Ordem confirmaram os terríveis boatos. Os detestáveis noxianos tinham encontrado uma foice antiga de origem darkin, tão poderosa quanto qualquer magia de Ionia. Um olho vermelho de ódio os encarava na base da lâmina, desafiando o mais forte dos homens a colocá-la em ação. Evidentemente, nenhum deles se mostrou digno. Todos que a tocavam eram rápida e dolorosamente consumidos por sua malevolência, por isso ela foi coberta por uma malha de metal e um pedaço de juta e estava sendo protegida por uma caravana que viajava em direção ao Bastião Imortal.
Shieda Kayn sabia o que precisava fazer. Este seria seu teste final.
Ele já tinha chegado à periferia da cidade costeira de Vindor quando começou a considerar a importância de sua jornada. Lutar com o inimigo em seu próprio território era muita audácia. Só que Kayn era audácia pura. Seu talento era inigualável e Zed não confiaria o destino de Ionia a mais ninguém, então não havia dúvidas: O destino de Kayn era a glória.
Ele posicionou sua armadilha pouco antes do sol se pôr. Mal dava para ver a caravana que se aproximava, espalhando nuvens de poeira pelo céu alaranjado. Havia tempo suficiente para eliminar os três guardas que estavam no noxtoraa.
Ele caminhou silenciosamente pela extensão da sombra do arco quando o primeiro guarda fazia uma ronda. Kayn invocou sua magia sombria e atravessou a parede de pedra negra como se houvesse uma passagem aberta só para ele. Ele podia ver a silhueta dos guardas, que seguravam firmemente suas lanças com as duas mãos.
Ele se lançou da estrutura camuflado pelas sombras e ceifou a vida do segundo guarda com suas próprias mãos. Antes que o terceiro pudesse reagir, Kayn se dissolveu em tentáculos de pura escuridão e disparou pela rua de paralelepípedos, se regenerando bem na frente de sua vítima. Como um flash, ele girou a cabeça do homem, deslocando facilmente seu pescoço.
O primeiro guarda ouviu os corpos caindo, flácidos e sem vida, e se virou na direção de Kayn.
O assassino sorriu, saboreando tranquilamente aquele momento. "É paralisante, não é?", sussurrou ele, sumindo mais uma vez na sombra do noxtoraa. "O medo..."
Ele ressurgiu da sombra trêmula do próprio soldado.
"É agora que você tem que correr, noxiano. Vá contar aos outros o que você viu aqui."
O soldado largou a lança no chão e saiu em disparada para buscar abrigo em Vindor. Ele não foi muito longe.
Trajando roupas tão sombrias quanto as de Kayn, Nakuri saltou de trás do noxtoraa e enfiou sua katana no estômago do soldado que tentava fugir. O outro acólito encarou Kayn. "A famigerada força de Noxus? Que ilusão..."
"Eu sabia que você era impetuoso, irmão", disparou Kayn. "Mas isso?" "Me seguir até aqui para pegar carona na minha glória?"
Não havia mais tempo para repreensões. Eles já podiam ouvir a caravana de soldados se aproximando.
"Não me atrapalhe, Nakuri. Cuidarei de você mais tarde. Se você sobreviver."
As longas sombras do crepúsculo esconderam a presença dos dois até os soldados chegarem quase embaixo do arco principal.
"Parados!", gritou o primeiro batedor, sacando sua espada. "Apareçam! Agora!"
Os outros soldados, confusos, desceram de seus cavalos e, pela primeira vez, Kayn viu o carregamento. Ela era exatamente como Zed havia descrito. Estava envolta em uma malha de metal e em juta, e amarrada ao lombo de um robusto corcel vindorano.
Como a paciência era uma virtude que Nakuri não possuía, ele partiu imprudentemente para cima do soldado mais próximo. Kayn, que sempre escolhia seus alvos cuidadosamente, golpeou o principal batedor com extrema precisão, matando-o com sua própria espada.
Ele virou-se novamente para o vindorano, mas a foice havia sumido.
Não. Ele tinha chegado muito longe para fracassar.
"Kayn!" Gritou Nakuri, retalhando um soldado após o outro. "Atrás de você!"
Um noxiano desesperado tinha descoberto a arma, revelando a fúria desumana que irradiava de seu olho vermelho. Com os próprios olhos arregalados, o soldado balançava a arma em arcos alucinantes contra seus próprios companheiros. Era óbvio que ele não estava no controle e tentava, em vão, largar a foice.
Os boatos eram verdadeiros.
Invocando novamente sua magia sombria, Kayn avançou em direção ao corpo agonizante do noxiano corrompido pelo darkin. Por um milésimo de segundo, ele pôde enxergar pelos olhos deste ser eterno, testemunhando milênios de dor e sofrimento, clamores e lamentações. Esta coisa era o renascimento constante da morte. Era o mais puro mal, e tinha que ser detida.
Ele se lançou do que restou do noxiano; o corpo do soldado havia se transformado em uma carcaça de escamas endurecidas que se estilhaçaram em fragmentos pretos e em um pó asfixiante. Tudo o que restava era a foice, agora com os olhos cerrados. Kayn correu para pegá-la enquanto Nakuri eliminava o último inimigo.
"Irmão, pare!", gritou o acólito enquanto o sangue escorria de sua katana. "O que você está fazendo? Você viu do que ela é capaz! Ela tem que ser destruída!"
Kayn virou-se para ele. "Não. Ela é minha."
Os dois se posicionaram, nenhum disposto a recuar. Além dos limites da cidade, os sinos de alerta começaram a soar. Aquele instante pareceu uma eternidade.
Nakuri inverteu a empunhadura de sua espada. "O que você decide, irmão?"
Foi quando a foice falou com Kayn. A voz parecia ecoar em sua mente, mas os olhos arregalados do outro acólito denunciava que ele também ouvira.
"Quem vai se mostrar digno?"
Kayn lançou dedos da escuridão que arrebataram a arma, lançando-a na noite e fazendo-a chegar até suas convidativas mãos. Ela parecia fazer parte dele, como se sempre tivesse sido uma parte dele, como se somente ele tivesse nascido para carregá-la. Ele a girou confortavelmente e apontou a lâmina para a garganta de Nakuri.
Nenhum comentário:
Postar um comentário